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segunda-feira, 19 de julho de 2010

Não se deixar conhecer.


Aquele que é sábio – se quiser ser respeitado pelos demais – não deve permitir jamais que sondem a extensão de seu conhecimento e coragem. Muito menos que se aproximem. Permita-se ser conhecido, mas não compreendido. Não sendo avaliados os limites de seu talento por completo, não haverá decepção.
A admiração acaba onde começa a compreensão. Aquele que é compreendido perde o respeito, a admiração e o suspense. Não se declarar de imediato atiça a curiosidade, em especial se a posição é importante o bastante para causar expectativas. O êxito inesperado ganha admiração.
É na discrição silenciosa que a sisudez se refugia. As decisões, uma vez declaradas, nunca embolsam estima e expõem à censura. Se errar, estará duplamente pobre. Se quiser atenção e esmero, se torne um deus.
Nunca permita que o conheçam por completo: obtém-se maior respeito fazendo os outros imaginarem a extensão de nosso talento, ou mesmo duvidando dele. Se você o mostrar, perderá o suspense e decepcionará aqueles que lhe admirava.