terça-feira, 6 de julho de 2010

Esquecer é mais dom que habilidade.

Aquilo que mais deveríamos esquecer é o que lembramos com mais facilidade. A memória não é apenas traiçoeira e falha não socorrendo quando necessária, também é tola, ajudando quando não convém.

É morosa quando nos provoca dor, e desleixada quando pode nos dar prazer. Às vezes, o melhor remédio para o mal seria esquecê-lo, mas acabamos por esquecer o remédio.

Convém, pois, instruir a memória a ter melhores hábitos, pois ela sozinha pode nos proporcionar o céu ou o inferno.

Devemos excluir os satisfeitos dessa regra: em sua inocência tola, estão sempre felizes.

Um comentário:

  1. Genial. Se soubessemos usar a nossa mente e a nossa memória à nosso favor, descobririamos que somos capazes de coisas fascinantes, como esquecer tristezas e lembrar a todo instante alegrias. Um excelente controlador de humor! Parabéns pelo blog e pelos textos, voltarei mais vezes =)

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